O ódio e o amor!
São como eternos aliados.
Em uma simples harmonia
A dividir o mesmo espaço,
No coração de um poeta,
Perdidamente apaixonado,
Que não sabe o que é o ódio,
Pois desde sempre foi amado,
O amor [...]
mesmo sincero
E por vezes avassalador,
É um sentimento magnífico
Que quando não reconhecido
É rapidamente consumido
E friamente destruido
Por raiva, ódio, e rancor.
Pois quando desprezado, pisado e regeitado,
Um poeta que sempre foi amado,
Torna-se então um amante solitário,
Frio e sem sentimento e de coração amargurado,
E pôr no "amor" não mais acredita
Por onde agora o seu corpo passar
Suas palavras só iram falar
De, ódio, tristeza, solidão e dor...
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