sábado, 17 de outubro de 2015

Submerso em tristeza

Hoje minha alma vem a òbito melancolico,
obscurecendo o que de mim se encontrava puro,
e evidenciando o meu lado assombroso, calculista, e obscuro.

Ficarei eu, lutando contra esse imenso estado incontrolavel
de tristeza, e não irei me sucumbir a esse eterno oceano que sò
produz impureza.
solidão

Sei que avoroçadamente me devoras maldita!,
tu que recebes esse nome medonho,
distroi aos poucos lentamente o ser humano.

Si ente eu, que sentes prazer em tar sò,
sei que quando largas o teu prazeroso conforto,
sò te sentes a vontade,
quando não hà ninguèm ao teu redor.

Somente eu compreendo-te,
isso porque minha maldita alma sofrida atu pertence,
e atu faço parte,
e assim inevitavelmente e gradativamente,
a tua semelhante tristeza me invade.


Renascimento

Nada ameniza esse fogo que me queima por dentro,
que corroi minha alma,
e dilacera meus pensamentos.

Como uma noite escura,
o fogo, o frio , a de adormecer,
como a noite que morre,
ao amanhecer.

A vida que volta na alma ferida,
o sorriso escondido,
se mostra pra vida


Escravo do vicio

"Ao sofrimento de um viciado"

O Deus!, já não consigo suportar mais essa dor,
o mundo que sempre amei, me deu as costas,
e de minha vida nada restou.

Me alimento do mal,
que de mim se alimente,
e que a mim manipula,
e minha alma atormenta

Esse vicio maldito a milhões destruiu,
e familias numerosas,
a grande quenda assistiu.

O Deus!, já te falei que esse ciclo vicioso: Vicia, Manipula, e Destrói,
e por não ter saciado a sua fome,
as almas corrói.

Te imploro senhor!, e as teus pés me ajoelho,
para que perdoi os meus pecados,
e me liberte dessa dor,
que me deixa em disespeiro.


"Exclusão social"

-Noite de um luar celestial

Caminhando pela rua, me deparo com a lua,
brilhando nos olhos, de um garoto de rua, "chovi"
e a chuva que caia, se juntava as suas lagrimas,
e escorri em seu rosto, a esperança apagada,

Eu paro a pensar, que futuro terá,
um garoto fransino, que nem sequer tem um lar,
mais apenas uma caixa, de madeira pra morar.

Decido então o indagar, o porquê de ali, ele estar,
mas o vejo caminhar em direção a lixeira,
e de la retirar, algumas migalhas.

Me aproximo lentamente para não o assustar,
pois avoroçadamente, o garoto fransino degusta o seu jantar,
numa lata de lixo onde encontra migalhas,
para como um assassino, a sua fome matar.

Mas quando ao lado de ratos e ratazanas
percebe-me se aproximar,
ele me fixa o seu triste e moribundo olhar,
e num imenso estado de tristeza vai embora.


Vidas em branco

Com pensamentos insanos,
minha mizeravel existencia vai seguindo,
e numa longa solidão,
sem direção e sem destino.

Quando olho adiante,
só exergo o escuro,
e analizando esse meu triste e vazio passado,
já me vejo sem futuro,

De nada fiz,
nesse curto espaço de tempo que vive,
e nesse ciclo vital,
minha vida estranha e louca,
volta sempre e repetidamente,
do mizero ponto que eu parti.

Nessa curta existencia,
minha vida em plena juventude,
se ver disperdisada,
sem conquista e sem futuro, e no nada eternizada.


"Qual é o seu grande medo diante da morte?!
De morrer? ou de como morrer?"

(sentença final diante da morte)

Morte!, a temivel e enigualavel morte!.
duvidoso me pergunto!
Qual seria me veredito final diante de ti?!

E com indagações me arrisco a responder!

Seria adolorosa agonia, do meu ultimo grito?!
Ou a subita partida do meu ultimo amanhecer?!

não sei!... e como saberia eu, se nunca morri?!

Mas sera esse o grande medo duvidoso que me aflinge?!
Ou só esse medo da morte que em mim vem acrescer?!

De tanto pensar, respondo que sim!

É o grande medo da morte que me aflinge,
e que me deixa nessa longa pertubação sem fim.


Ao amor

E esse sentimento que subitamente a muitos invade,
de nada sei, e a mim não faz parte.

Lembro-me de no passado, a tu ter me abrigado,
mas por de tu, de nada saber,
o tempo inevitavelmente, ati me fez esquecer.

O amor! o profundo, e arrebatador amor!
a tu que corróis o mal,
desejo novamente me abrigar,
para enfim se libertar,
dessa grande agonia e torturosa dor.

São sente horas, e a solidão inda me toma por completo!
e o que me resta é esperar,
tu novamente me encontrar,
e por ventura do acaso,
da solidão me liberta.

.
No cemitèrio

A que onde a morte descansa,
jaz um homem morto,
onde a terra devora a carne,
e decomposita os ossos,
num cenario desertico e funebre,
que gera desconforto.

Onde a historia chega ao seu fim,
e a vida a sua jornada,
onde as memorias morrem eternamente,
e as lembranças apagadas.

È a quê!. onde o descanso desejado em vida è concebido,
e a cabine sufocante è o tumulo,
e a paisagem deslumbrante o obscuro.

Onde vermes se alimentam de restos mortais,
e carcaças materiais,
banquetiando continualmente,
podridões carnais.
Natureza humana

Podre és tu natureza monstruosa,
e de tu que és o proprio mal,
almejo me libertar,
ma por mais que tento de tu escapar,
vejo essa pobre alma,
na imundice do mundo profundamente se afogar.

Tu que és altamente disprezivel,
sò semeias o mal,
e a alma que atu se entregar,
imoralidade pecaminosa cobisara.

Tu que tenho profundo òdio!.
revelas o lado mais sombrio da humanidade,
e a mentira que atu sei que faz parte,
camuflas cuidadosamente em verdade.

Ès hipocrita!. e vàs contra o proprio espirito do senhor criador,
tu que és cruel!
sei que semeias a raiva, a inveja, a egoista ambição, e a dor,
a crueldade te fortalece,
e a alma tu apodrece sem rancor.

Um simples desenho; E se eu brincasse de te desenhar E nos traços do seu rosto pudesse determinar O que ninguém pudesse descobrir E só a gente pudesse sentir Eu deixaria você me desenhar Do jeito que te encantar Só para que pudéssemos nos completar Como noite e dia, sol e luar Brincaríamos como duas crianças Desenhando tudo quanto quiséssemos Para que sempre fique na lembrança E para que nunca percamos a esperança Desenharia uma casa, uma TV Quatro filhos, eu e você Sem querer pensar em um fim Desenharia um imenso jardim E quando viesse toda dor e agonia Com uma simples borracha eu apagaria E com você reescreveria todo amor e alegria Para que pudéssemos perceber O quão simples é viver.